Os olhos são órgãos bastante irrigados por sangue e que possuem uma estrutura com 14 camadas. As principais e mais comuns são a córnea, a esclera, a pupila, a retina, o cristalino e a íris.
A íris é aquela parte responsável por controlar a entrada de luz nos olhos, auxiliando na abertura e fechamento da pupila. Além disso, ela pode receber colorações que transitam entre tons verdes, azuis, castanhos e pretos.
Porém, pode acontecer de algumas pessoas nascerem sem a íris. Essa patologia recebe o nome formal de aniridia, popularmente conhecida como ausência de íris.
Conheça as causas da ausência de íris
A explicação científica para essa patologia é que ela é decorrente de uma alteração do gene PAX6 do cromossomo 11 durante o desenvolvimento da íris.
A aniridia pode surgir no indivíduo de maneira tanto espontânea quanto hereditária e pode afetar apenas um ou ambos os olhos.
Por isso, com o decorrer dos anos, as pessoas que são acometidas pela ausência de íris podem sofrer de outras doenças oculares, tais como ptose palpebral, degeneração da córnea, nistagmo, estrabismo, olho seco e catarata.
Como identificar a ausência de íris?
A íris é aquela parte dos olhos que funciona como o fotômetro. Ela controla a entrada e a intensidade de luz na cavidade ocular.
A partir daí, identificar sinais da aniridia em uma pessoa é uma tarefa simples.
Algumas indicações são:
- Ambliopia: é mais facilmente observado na infância. Também chamada de olho preguiçoso, esse sintoma consiste no funcionamento descoordenado dos olhos, ocasionando na percepção inadequada de profundidade;
- Fotofobia: a sensibilidade à luz é um sintoma muito característico e é acentuada em lugares abertos com bastante iluminação;
- Doenças secundárias: por vezes, enfermidades como miopia, que é quando a visão é desfocada; astigmatismo, quando a visão é turva; e presbiopia, quando objetos próximos não são mais percebidos com nitidez, podem servir como sinalizadores de ausência de íris;
- Diminuição da capacidade de percepção nítida.
A aniridia pode, ainda, estar ligada a outras duas complicações que excedem o âmbito ocular.
É o caso da má formação dos genitais, tumor de Wilms, um câncer infantil que acomete crianças de dois a cinco anos.
Outro exemplo de associação é a luxação das lentes intraoculares, que é quando o cristalino se desloca para frente da câmara anterior por conta da ruptura dos ligamentos que o fixam.
Tratando a ausência de íris
De antemão, é importante ressaltar que a aniridia congênita, ou seja, aquela que se desenvolve desde a infância, não tem cura.
Porém, tanto para a congênita quanto para a autossômica, que consiste no tipo hereditário, existem medidas que suavizam os incômodos. Eles podem ser o uso de bonés, óculos de Sol, lentes de contato e lentes cosméticas.
Outra opção é a realização de uma microcirurgia ocular. Ela auxilia na reconstrução tanto da pupila quanto da íris quando a ausência desta ocorre de maneira parcial.
Outras opções de tratamento são:
- Íris artificial maleável;
- Tatuagem corneana;
- Prótese com formação escleral suturada.
Conheça o IOA!
Ao primeiro sinal de incômodo com a luz, é de extrema importância que o paciente procure um centro oftalmológico.
E o interessante é que, em uma consulta de rotina, o oftalmologista consegue identificar a ausência de íris a olho nu.
A aniridia, no pior dos casos, pode levar à cegueira. Por isso, identificá-la previamente é a maneira mais eficaz para um tratamento assertivo.
Sendo assim, conte com o IOA (Instituto de Olhos da Amazônia)! Temos os melhores profissionais e equipamentos da região Norte do Brasil!
Fale conosco!