Se em algum momento acabar notando uma perda da qualidade da visão, pode ser um momento para procurar um oftalmologista. Afinal, esse é um dos sinais da retinose pigmentar.
Hereditária, essa é uma doença que afeta, em média, uma a cada 4 mil pessoas ao redor do mundo.
Conhecida também como retinite pigmentosa, essa doença ocorre de maneira gradual. Afinal, os cones e os bastonetes, células que auxiliam na captura da luz na retina, gradualmente se deterioram.
Como identificar a retinose pigmentar?
Essa enfermidade pode se pronunciar desde a infância e adolescência, evoluindo até a terceira idade.
Mas é possível identificá-la a partir de alguns sinais, os quais podem ser identificados facilmente. Eles podem ser:
- Nictalopia, situação em que a pessoa tem dificuldade em enxergar nos períodos noturnos;
- Fotofobia, momento em que existe uma ampla sensibilidade à luz;
- Visão periférica e lateral prejudicada, o que pode ocasionar em tropeços frequentes nos móveis de casa ou do trabalho.
E o tratamento da retinose pigmentar, como é?
Atualmente, não existe cura para a retinite pigmentosa. Porém, tratamentos estão sendo testados e vêm surtindo efeitos satisfatórios.
O principal deles é a terapia gênica. Conhecida como Luxturna, ela faz com que as células fotorreceptoras se reprogramem. Porém, ela não é indicada para aqueles pacientes que já se encontram nos estágios avançados da doença.
Além desta terapia, estão em fase de análise tratamentos envolvendo células-tronco e chips de retina.
Apesar de não ter cura, existem duas maneiras que auxiliam no processo de retardar a evolução da retinose pigmentar. Elas podem ser:
- Suplementação a partir da ingestão de ômega 3. Isso porque o ômega 3, um ácido carboxílico poli-insaturado encontrado em peixes como salmão, atum e sardinha, facilita a nutrição das células que protegem os olhos;
- Ampliação de consumo de alimentos com vitamina A. Encontrada em alimentos como fígado, óleo de peixe, cenoura, espinafre, manga e mamão, ela cuida da córnea, parte que transmite e concentra a luz que entra nos olhos.
Como é obtido o diagnóstico da retinose pigmentar?
É tudo feito a partir de exames de imagens.
Eles podem consistir na fundoscopia, também conhecida como análise do fundo de olho. Além desse exame, são feitos outros, como a retinografia e a tomografia ocular.
Há ainda outros procedimentos que demonstram eficácia na identificação preventiva da retinite pigmentosa. São eles:
- Teste de campo visual: a partir de uma espécie de olho mágico, o paciente analisa uma imagem situada no centro de sua visão. Conforme o exame evolui, a pessoa deve apertar um botão sempre que enxergar novos objetos e pontos luminosos na imagem;
- Eletrorretinograma: com uma película de folha de ouro ou lente de contato especial depositada nos olhos do paciente, o oftalmologista consegue medir como a retina reage aos flashes de luz projetados por esses objetos;
- Oftalmoscópio: essa ferramenta portátil faz com que o médico possa estudar a parte de trás dos olhos. Se o paciente de fato tiver retinose pigmentar, manchas escuras poderão ser vistas na retina. Tudo isso, claro, com auxílio também de colírios dilatadores.
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No pior dos casos, o paciente que tiver retinite pigmentosa pode chegar a perder totalmente a visão.
O desenvolvimento de enfermidades como catarata subcapsular e o edema macular cistóide também pode ocorrer caso não haja cuidados preventivos.
O IOA tem equipamentos de ponta e conta com uma equipe atenciosa e qualificada. Aqui, o tratamento contra a retinose pigmentar é confortável, confiável e seguro.
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