A luz vermelha protege os olhos envelhecidos?

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Se você costuma a fazer tratamentos de pele, muito provavelmente conhece a luz vermelha que é utilizada para acalmar a acne, curar feridas e reduzir a artrite. Agora, com novas descobertas, foi sugerido que a luz vermelha também possa proteger nossos olhos à medida que envelhecemos.

Contudo, especialistas alertam que a prática não foi bem estudada em humanos, portanto, não é indicada.

A exposição à luz vermelha pode recarregar as células da retina

Um estudo publicado no Journal Of Gerontology, descobriu que a breve exposição à luz vermelha profunda – três minutos por dia durante duas semanas – melhorou a capacidade dos adultos mais velhos de discernir letras contra um fundo de cor semelhante.

Essa capacidade, chamada de sensibilidade ao contraste de cor, é obra das células cônicas na retina. Essas células cone discriminam bem menos as cores à medida que envelhecemos. As descobertas aumentam a possibilidade de revigorar células retinianas envelhecidas, expondo-as a feixes de luz vermelha de longo comprimento de onda.

Como isso funciona?

De acordo com alguns cientistas, a luz vermelha recarrega a força da célula ou “bateria” conhecida como mitocôndria. À medida que envelhecemos, as mitocôndrias produzem menos energia. A luz vermelha profunda pode restaurar a produção de energia aos níveis juvenis, sugerem os estudos.

Não está claro se as novas descobertas se manterão em um grande ensaio clínico humano, ou se a luz vermelha é mais protetora do que uma “luz simulada” ou um placebo. É possível que os participantes tenham melhorado seu desempenho no teste de contraste de cores devido ao efeito de aprendizagem (ou seja, tornando-se provadores experientes) e não necessariamente devido ao tratamento com luz vermelha.

Mas este não é o primeiro estudo a sugerir os efeitos protetores da luz vermelha na retina. A maioria das pesquisas foi feita em animais e em células cultivadas em laboratório. Um estudo de 2017 descobriu que a luz vermelha reverteu parcialmente os efeitos do envelhecimento nas retinas de ratos velhos, melhorando o desempenho da retina em 25%. E um estudo de 2019 descobriu que, enquanto a luz azul danificou as células retinianas cultivadas em laboratório, a luz vermelha reverteu esse dano.

A luz vermelha profunda não é um tratamento aprovado

Com base em pesquisas até agora, há algumas evidências de que a fototerapia tem um potencial de melhorar a saúde dos olhos. Contudo, antes que a luz vermelha possa ser um possível tratamento para doenças oculares, ela deve ser testada em ensaios clínicos em humanos para garantir ser segura e para determinar o comprimento de onda, dose, duração do tratamento e o método de aplicação mais eficazes.

Se as descobertas forem válidas em humanos, a terapia da luz vermelha pode algum dia ser um tratamento para doenças relacionadas à idade, como degeneração macular, retinopatia diabética ou perda da visão das cores.

De qualquer forma, a melhor forma de preservar a saúde dos olhos, ainda é se consultar com médicos oftalmológicos, pelo menos, 1 vez ao ano; e fazer exames indicados pelo médico.

Para isso, fale com a IOA, aliamos o melhor da tecnologia com profissionais experientes e prontos para cuidar de seus olhos e dos da sua família.

Se você costuma a fazer tratamentos de pele, muito provavelmente conhece a luz vermelha que é utilizada para acalmar a acne, curar feridas e reduzir a artrite. Agora, com novas descobertas, foi sugerido que a luz vermelha também possa proteger nossos olhos à medida que envelhecemos.

Contudo, especialistas alertam que a prática não foi bem estudada em humanos, portanto, não é indicada.

A exposição à luz vermelha pode recarregar as células da retina

Um estudo publicado no Journal Of Gerontology, descobriu que a breve exposição à luz vermelha profunda – três minutos por dia durante duas semanas – melhorou a capacidade dos adultos mais velhos de discernir letras contra um fundo de cor semelhante.

Essa capacidade, chamada de sensibilidade ao contraste de cor, é obra das células cônicas na retina. Essas células cone discriminam bem menos as cores à medida que envelhecemos. As descobertas aumentam a possibilidade de revigorar células retinianas envelhecidas, expondo-as a feixes de luz vermelha de longo comprimento de onda.

Como isso funciona?

De acordo com alguns cientistas, a luz vermelha recarrega a força da célula ou “bateria” conhecida como mitocôndria. À medida que envelhecemos, as mitocôndrias produzem menos energia. A luz vermelha profunda pode restaurar a produção de energia aos níveis juvenis, sugerem os estudos.

Não está claro se as novas descobertas se manterão em um grande ensaio clínico humano, ou se a luz vermelha é mais protetora do que uma “luz simulada” ou um placebo. É possível que os participantes tenham melhorado seu desempenho no teste de contraste de cores devido ao efeito de aprendizagem (ou seja, tornando-se provadores experientes) e não necessariamente devido ao tratamento com luz vermelha.

Mas este não é o primeiro estudo a sugerir os efeitos protetores da luz vermelha na retina. A maioria das pesquisas foi feita em animais e em células cultivadas em laboratório. Um estudo de 2017 descobriu que a luz vermelha reverteu parcialmente os efeitos do envelhecimento nas retinas de ratos velhos, melhorando o desempenho da retina em 25%. E um estudo de 2019 descobriu que, enquanto a luz azul danificou as células retinianas cultivadas em laboratório, a luz vermelha reverteu esse dano.

A luz vermelha profunda não é um tratamento aprovado

Com base em pesquisas até agora, há algumas evidências de que a fototerapia tem um potencial de melhorar a saúde dos olhos. Contudo, antes que a luz vermelha possa ser um possível tratamento para doenças oculares, ela deve ser testada em ensaios clínicos em humanos para garantir ser segura e para determinar o comprimento de onda, dose, duração do tratamento e o método de aplicação mais eficazes.

Se as descobertas forem válidas em humanos, a terapia da luz vermelha pode algum dia ser um tratamento para doenças relacionadas à idade, como degeneração macular, retinopatia diabética ou perda da visão das cores.

De qualquer forma, a melhor forma de preservar a saúde dos olhos, ainda é se consultar com médicos oftalmológicos, pelo menos, 1 vez ao ano; e fazer exames indicados pelo médico.

Para isso, fale com a IOA, aliamos o melhor da tecnologia com profissionais experientes e prontos para cuidar de seus olhos e dos da sua família.