O que é um Teste de Sensibilidade ao Contraste?

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Às vezes, quando algumas pessoas estão ao volante à noite, pode acontecer de elas terem bastante dificuldade em distinguir as cores dos faróis e enxergar com nitidez os pedestres. Até mesmo o ato de ler pode cansar mais facilmente os olhos.

Se essas são situações frequentemente vivenciadas, pode ser um sinal da necessidade de se realizar aquele que é chamado de teste de sensibilidade ao contraste, um procedimento oferecido pelos centros de oftalmologia. Confira tudo sobre ele!

Em que consiste o teste de sensibilidade ao contraste? 

Esse procedimento é feito com o intuito de analisar, por meio da exibição de imagens e vídeos, o potencial que a visão exerce em ambientes que recebem diferentes intensidades de iluminação. 

O teste de sensibilidade não é um exame incluso nas consultas de rotina, mas pode ser indicado em determinados momentos. 

Quando é indicado fazer? 

A qualidade da visão pode diminuir com o tempo, mas também pode acontecer em decorrência de procedimentos cirúrgicos realizados com o intuito de melhorar o estado de refração dos olhos. 

Por isso, existem situações em que a realização do teste de sensibilidade ao contraste é indicada, por exemplo, como preparativos cirúrgicos e tanto para prevenir, quanto para evitar a contração de doenças oculares quanto para melhorar. 

Veja algumas situações que o procedimento é sugerido:

  • Para adaptação de lentes de contato;
  • Pré-cirúrgico de tratamentos contra catarata;
  • Em situações tanto pré quanto pós-cirúrgico de cirurgias refrativas feitas para tratamento de miopia, por exemplo. 

Fora esses momentos, o teste de sensibilidade ao contraste também é aconselhado no acompanhamento da evolução de doenças oculares como:

  • Neuropatia óptica;
  • Ambliopia;
  • Degeneração Macular Relacionada à Idade;
  • Retinopatia diabética;
  • Esclerose múltipla;
  • Adenoma pituitário.

Outra situação em que o teste também possui utilidade é na constatação de danos oculares causados pelo álcool e por substâncias tanto químicas quanto tóxicas.

Como funciona o teste de sensibilidade ao contraste? 

Comumente feito enquanto a pessoa utiliza óculos de grau ou lente de contato, o procedimento é realizado antes da dilatação das pupilas. 

Para o bom êxito do exame, ele é feito em um ambiente com baixa iluminação e se utiliza principalmente do gráfico de Pelli Robson. 

Por meio dele, grades sinusoidais medem sinais visuais definidos e avaliam a capacidade do paciente em discernir os diferentes tons. 

Em sua estrutura, as letras são maiúsculas e dispostas em linhas horizontais. Porém, diferente dos outros gráficos, no de Pelli Robson as letras vão, em cada linha seguinte, tendo o contraste diminuído. 

O que é aconselhado fazer para realizar o exame? 

Para que o oftalmologista execute o teste de sensibilidade ao contraste, é pedido que o paciente traga os óculos atuais ou a receita mais recente para contrapor com os resultados do procedimento. 

Durante sua realização, não há a necessidade de ser feita a aplicação de colírios. O teste não possui contraindicações. 

E o tratamento? 

Caso a sensibilidade ocular seja identificada ao nível prejudicial, o tratamento geralmente se baseia no uso de lentes corretivas com filtro amarelo, cujo intuito é auxiliar a pessoa a diferenciar os contrastes. 

É importante que o paciente esteja ciente que o teste de sensibilidade ao contraste não é feito como método de diagnóstico definitivo, pois ele consiste em uma avaliação auxiliar.

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